Objetivos

O Rio de Janeiro se prepara para sediar a próxima grande conferência ambiental da ONU (Rio+20) para decidir o destino da preservação do planeta. A Rio+20 vai se amparar em um documento, a Agenda 21, elaborado no encontro de duas décadas atrás. Muito pouco de nosso rumo foi alterado desde 1992. O planeta caminha para uma crise de sustentabilidade. Passaram-se 20 anos e agora temos um mundo diferente, em termos de tecnologia e globalização, e também de participação. Sendo assim, nós, alunos da AVM-Pedagogia, preocupados com o desenvolvimento sustentável estamos criando este blog para partilhar e discutir nossas preocupações e reflexões a respeito deste grande desafio. Será um espaço para pensarmos em que planeta viveremos nas próximas décadas. Há muitas coisas que podemos e devemos fazer diferente, seja lá onde estivermos. Não podemos continuar usando recursos da Terra como se não houvesse amanhã.

sábado, 23 de junho de 2012

Cartilha sobre o Futuro que queremos

Economia de Comunhão na Liberdade

Edc na Rio+20

View more PowerPoint from edcsul



Um modelo inovador de concepção     empresarial. Em total sintonia com os ideais de um mundo sustentável onde o homem é respeitado. 
As empresas que participam da Economia de Comunhão visam a divisão do lucro em 3 partes:
- auxílio as pessoas que estão em necessidade;
-formação de homens novos;
-retorno dos acionistas e reinvestimento nas empresas.

Das 656 que pautam nesses princípios, 136 estão no Brasil e mais 3 polos produtivos.

Representantes da Economia de Comunhão estiveram presentes na Cúpula dos Povos difundindo esse novo modelo que já existe há aproximadamente 21 anos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Consciente Coletivo - 1º Episódio

Se daqui a 50 anos a população mundial continuar a consumir o mesmo que consome hoje, nós vamos precisar de 2 planetas iguais ao nosso para suprir tudo o que precisamos! Saiba mais assistindo ao 2º episódio da série Consciente Coletivo. Produção do Instituto Akatu, Canal Futura e HP do Brasil. (acesse link abaixo)



sábado, 16 de junho de 2012

Isto, você pode fazer já...

Aprenda a fazer saquinho de jornal para o lixo doméstico!



Acesse aqui o passo-a-passo por escrito.
Em vídeo de apenas oito minutos, Aron Belinky explica como funciona a Rio+20 e por que o diagrama da rosquinha resume tudo. Aproveite para visitar a página especial com o passo a passo da Rio+20 de forma simples e direta!  


quinta-feira, 14 de junho de 2012

A menina que calou o mundo 20 anos depois...






ENTREVISTA - SEVERN SUZUKI
|  ISTOÉ Online |  12.Jun.12 - 18:38 |  Atualizado em 14.Jun.12 - 19:58

"Ainda acredito que iremos mudar o mundo"
Vinte anos depois de discursar na Eco-92 e ficar conhecida como

 "a menina que calou o mundo", 

a ambientalista diz que pensa da mesma forma, mas se sente

 envergonhada com as discussões sobre o futuro do planeta

por Larissa Veloso


 “Ao vir aqui hoje, eu não tenho interesses ocultos. Estou lutando pelo meu futuro.” Com essas palavras, uma menina de 12 anos abriu seu discurso na sessão plenária da ONU no último dia de debates da Eco-92, há quase 20 anos. Na plateia, líderes de Estado, jornalistas e diplomatas assistiam hipnotizados. Alguns choravam. Gravada em vídeo, a apresentação rodou o globo, e a garota ficou conhecida como “a menina que calou o mundo em cinco minutos”.
Duas décadas depois, a canadense Severn Suzuki, agora com 32 anos e mãe de dois filhos, ainda crê nos mesmos ideais. Em licença-maternidade, ela se prepara para voltar ao Brasil para a Rio+20. Com a mesma voz firme e incisiva que impressionou as autoridades há duas décadas, a ativista falou à ISTOÉ. 


ISTOÉ – Como a sra. se envolveu com a causa ambiental?
Severn Suzuki – Quando eu tinha nove anos, fiz uma viagem com minha família para o vale do Xingu, na Amazônia. Passamos um tempo numa aldeia caiapó, e isso mudou completamente a minha vida. Era um mundo muito mágico. Quando voltamos, voamos num pequeno avião para a cidade mais próxima, passando por cima de algumas queimadas na floresta. Na época, eu não sabia direito o que estava acontecendo. Mas era tão chocante para mim, como criança, o fato de aquele lugar, aquela linda floresta tropical estar sendo destruída, que eu senti que tinha de fazer alguma coisa a respeito. 
ISTOÉ – Como a sra., ainda criança, foi parar na Amazônia?
Severn – Meu pai viajava muito a trabalho. Ele era apresentador de tevê e fez um programa sobre o rio Amazonas. Ele e minha mãe conheceram um líder caiapó e se envolveram nas causas que ele defendia. Em 1989, havia o perigo da construção de uma grande hidrelétrica no vale do Xingu, chamada Kararaô. Os indígenas se uniram e formaram uma coalizão para impedir o projeto (essa união aconteceu durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, que ficou marcado pela imagem da índia Tuíra encostando um facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz). Com a repercussão, conseguiram impedir que a hidrelétrica fosse construída, porque o Fundo Monetário Internacional (FMI) era o grande financiador. E o engraçado é que, 20 anos depois, o Brasil não depende mais do FMI e a mesma usina está sendo construída em Belo Monte.
ISTOÉ – E o que a sra. resolveu fazer após essa viagem?
Severn – Eu montei um clube ambiental na escola chamado Organização Ambiental das Crianças (ECO, na sigla em inglês). Éramos só um pequeno grupo de crianças. 
ISTOÉ – E como a sra. foi parar na Eco-92?
Severn –  Foi a soma de trabalho duro e muita sorte. Fazíamos um jornal para outras crianças, íamos até a praia recolher lixo e levantávamos dinheiro para outras organizações. Aí ouvimos falar da Eco-92, e soubemos que seria a maior reunião de líderes de Estado já feita para discutir a proteção ambiental. Decidimos que tínhamos de ir, para lembrar a eles quem seria afetado pelas suas decisões. Achávamos que encontraríamos homens velhos, sentados em reuniões que decidiriam o nosso futuro. Registramos nossos nomes no Fórum Global e falamos com todos. Então as pessoas começaram a nos ouvir. Éramos muito incomuns, não havia crianças por ali. No último dia, fomos convidados para ir à sessão plenária da ONU.
ISTOÉ – E como a sra. se sentiu, aos 12 anos, falando para uma plateia de líderes mundiais?
Severn – Eu sabia o que estava fazendo. Não havia tempo para ficar nervosa, já que só tivemos uma hora para chegar lá a partir do momento em que fomos informados sobre o discurso. Mas eu sabia qual era o meu objetivo. Tínhamos trabalhado por duas semanas, passando nossa mensagem e falando sobre ela, então estava bem preparada. Eu me lembro de sentir um incrível senso de clareza quando estava no palco.
ISTOÉ – A sra. acha que poderia repetir o mesmo discurso na Rio+20?
Severn – Sim, acho que outra criança de 12 anos poderia proferir o mesmo discurso. Não fizemos tanto progresso quanto deveríamos, é decepcionante. Vinte anos depois, temos a oportunidade de fazer uma reflexão e perguntar a nós mesmos se progredimos em nossas metas. Precisávamos de uma grande mudança há 20 anos e ainda não a alcançamos. Ainda vivemos de maneira insustentável. 
ISTOÉ – O seu modo de pensar as questões ambientais mudou muito desde a Eco-92?
Severn – Eu estou 20 anos mais velha. Mas meu pensamento é o mesmo. Por algum motivo, não muito tempo atrás, nossa sociedade começou a se planejar apenas para o curto prazo. Nós não damos muito valor ao futuro do planeta e em como nossas ações vão se refletir daqui a 20, 30 ou 50 anos. Estamos cometendo delitos contra as próximas gerações, o que chamo de crime intergeracional. Gerações passadas se omitiram, mas as futuras vão ter de lidar com essas questões por toda a vida. Minha mensagem é a mesma, mas minha perspectiva mudou. Agora eu sou mãe e ainda acredito que nós iremos mudar o mundo, se realmente mantivermos a conexão entre o que estamos fazendo e o bem-estar de nossos filhos.
ISTOÉ – O que a sra. achou da última reunião sobre mudanças climáticas da ONU, a COP-17?
Severn – Foi absolutamente vergonhosa. Precisamos que a comunidade internacional trabalhe em conjunto. Não há opção, ainda necessitamos dos líderes mundiais para promover a mudança. Mas sinto que não podemos esperar por eles. Estou muito envergonhada de o meu país ter deixado o Protocolo de Kyoto no ano passado. No Canadá, temos visto algum progresso nos níveis municipais e locais, mas não no nível internacional.
ISTOÉ – Nessas reuniões, há uma clara divisão entre países em desenvolvimento e os desenvolvidos. O que a sra. pensa dessa cisão?
Severn – Não consigo acreditar que os países ricos sejam incapazes de assumir a liderança necessária para resolver os problemas que eles mesmos criaram. É absolutamente ridículo que o Canadá e os Estados Unidos digam: “Precisamos que a China, a Índia e outros países tomem uma atitude, olha a quantidade de gases do efeito estufa que eles estão liberando.” A maior parte do CO2 na atmosfera foi emitida por países desenvolvidos! Esse é nosso problema, e temos que limpar a nossa bagunça. É claro que outros países têm o direito de se desenvolver, mas nós precisamos assumir a responsabilidade pelo problema que criamos. Fico muito decepcionada com o argumento de que “nós só vamos assinar se a China e a Índia tomarem determinadas medidas”. Isso não é liderança.
ISTOÉ – O que a sra. pensa sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte?
Severn – Acredito que provavelmente irá acontecer alguma ação internacional contra isso, e eu farei parte dela. Aqui está o exemplo perfeito de como precisamos da negociação e do suporte internacionais. A Amazônia é o pulmão do planeta. Se não a protegermos, todas as formas de vida do planeta sofrerão consequências. Neste momento nós não valorizamos o que realmente tem impacto na saúde humana, na qualidade de vida e na diversidade das criaturas que existem no nosso planeta. Isso sustenta a nossa própria existência! E se nós, como comunidade internacional, não começarmos a valorizar essas coisas, não seremos capazes de priorizar os verdadeiros valores de um ecossistema tão incrível como o da Amazônia. 
ISTOÉ – Qual será a sua participação na Rio+20?
Severn – Irei com a comitiva canadense que formamos para a convenção. Temos algumas políticas pelas quais queremos pressionar o nosso governo. Também falarei em vários eventos paralelos. Mostraremos que existe uma alternativa e reforçaremos nossa solidariedade com o Brasil e os países que trabalham pela sustentabilidade. Também estou tentando levar ao evento um grupo de indígenas do Canadá. Eles formaram uma coalizão e foram capazes de negociar muito bem com o governo. Espero que esse exemplo possa ser útil aos indígenas da Amazônia, pois ouvi dizer que há muita desunião entre as tribos afetadas pelas obras de Belo Monte.
ISTOÉ – Qual a sua opinião sobre os radicais do ambientalismo?
Severn – Eu apoio o Sea Shepherd. Eles são uma dissidência do Greenpeace e controlam os oceanos para garantir que a lei internacional seja cumprida, especialmente no que diz respeito às baleias. Eles tentam sabotar embarcações, mas não estão quebrando a lei, já que defendem a legislação internacional. Precisamos começar a pensar fora da caixa. E, se não começarmos a mudar nossas ações ambientais, passaremos a ver muito mais violência e mortes. Não acredito no uso da violência, mas definitivamente creio em desobediência civil e acho que esse é um caminho para enfrentar os crimes intergeracionais que a nossa sociedade vem causando.
ISTOÉ – A sra. pensa em entrar para a política?
Severn – Sim, acho que em algum ponto terei que enveredar por esse caminho. Só não acontecerá em breve.
ISTOÉ – Há quem diga, cientistas incluídos, que o aquecimento global e as mudanças climáticas são superestimados. Qual a sua posição?
Severn – A mídia tem feito um desserviço ao divulgar essa controvérsia, que simplesmente não existe. Se você olhar para o número de climatologistas que apoiam os dados do Painel Intergovernamental da ONU para as Mudanças Climáticas (IPCC), fica claro que não há debate científico. Mesmo que 90% dos climatologistas digam que o aquecimento global está acontecendo e o dano foi causado pelo homem, os meios de comunicação acham alguém dos 10% que negam o aquecimento global e dizem que não é possível prová-lo. A mídia coloca como se fosse um debate com duas metades iguais. Temos de ser mais espertos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Para participar...



Fórum de Educação Infantil do Rio de Janeiro 
Fórum Infâncias e Escolas da Natureza (FINAflor/Unirio)

Rodas de Conversa 
na
Cúpula dos Povos - Rio +20

As crianças são a espécie que se renova sobre a Terra: seres da cultura e, simultaneamente, de natureza. 
As infâncias e o lugar das crianças no contexto de uma sociedade orientada pelos objetivos da  produção e do consumo. A cidade inóspita e a escola como último reduto para uma atividade fundamental: o brincar. A obsessão dos adultos pelo trabalho, a volúpia do consumo, o silenciar das relações humanas e a solidão das crianças contemporâneas. Escola: que lugar é este? Os desafios de educar para a felicidade e a superação da cultura antropocêntrica, racionalista, individualista e consumista: escuta, interação, ética do cuidado. 


Atividade 1: Roda de conversa entre educadores da infância
Atividade 2: Roda de conversa entre adultos e crianças

Data:   15 de junho, sexta feira, entre 8:30 e 12:00
                                       Local: Tenda Alternativa TerrAzul
                                        Aterro do Flamengo 

sábado, 9 de junho de 2012

Um Plano para Salvar o Planeta

O vídeo mostra "A turma da Mônica" de maneira divertida e engraçada ensinando às crianças quais os principais cuidados que devemos ter com o meio ambiente e principalmente o que cada um de nós pode fazer para contribuir com a sustentabilidade. Muito indicado para crianças pequenas.  Vale a pena conferir!





http://www.youtube.com/watch?V=p-xDE7qmEWo&feature=related

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Heróis do Futuro


Iniciativas como da FIRJAN contribuem para a divulgação do evento e trazem colaborações positivas para um bom plano de aula a respeito da Rio + 20.

O vídeo traz informações técnicas imprescindíveis ao conhecimento dos alunos. Tudo de forma bem atualizada, utilizando do lúdico e da linguagem própria das crianças e adolescentes.







http://www.youtube.com/watch?v=VK5EtubsXEM

quinta-feira, 24 de maio de 2012

ENERGIA LIMPA

O video mostra como é possível ao homem se beneficiar de seus inventos não trazendo prejuízo a si nem ao local em que for utilizado. Como é o caso da energia eólica. Além de mostrar que todos os ambientes são adaptáveis a este tipo de geração de energia.

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Vídeo da menina de 12 anos que há 10 anos, por ocasião da Eco92, apresentou aos conferencistas da ONU, o desejo de um mundo melhor para todos.  Esse é um bom exemplo de como a sociedade civil pode participar desses eventos.  Simples assim!  Mas com um comprometimento de vida, de organização e conteúdo claro.   Essa mensagem continua atual, presente na Rio + 20 como uma reivindicação real  de todas as crianças do mundo. Como educadores precisamos  fazer eco deste pedido sincero e continuar dando voz as nossas crianças no seu direito de viver e viver melhor agora e no futuro incerto.



http://youtu.be/SR1pPg1g3Ro

segunda-feira, 14 de maio de 2012

COMENTARIO


visitando os diversos  blogs dos colegas, encontrei em http://futuros pedagogosavm.blogspot.com.br/  dois artigos (“Crianças ajudando o mundo a ficar mais verde!!!”  e “A história da Green School e as aulas de sustentabilidade”)    que comentam sobre a preocupação,  participação e colaboração de escolas e seus alunos na campanha para tornarmos nosso planeta sustentável.  Muito bom ver a mobilização desses setores envolvidos neste movimento!  Em contraponto, fica a tristeza de constatar que o mesmo não aconteceu por parte da maioria dos governantes.  Vinte anos depois da criação da Agenda 21, nada temos a festejar e o resultado é de fracasso na prática, pois tudo ficou no “mundo das ideias”. Fica agora então, o desafio da Rio+20: não podemos cair no erro de deixar de lado  tudo que for apontado, discutido e traçado como meta.  É o momento de discutirmos os erros e criar algo novo colocando em prática.  “A Agenda 21 é mais fácil de falar do que praticar.”  Precisamos reverter esta situação, por isso, nós alunos da AVM e integrantes do Grupo SOL, aqui estamos  também  engajados nesta campanha e criamos nosso espaço para discussão, participação e colaboração.  Contamos com você!  Quem quiser participar, deixe seu recado...

COMENTARIO


Ao visitar  e analisar o Blog http://pelodesenvolvimentosustentavel.blogspot.com.br/, consideramos que traz informações importantes, é de fácil visualização, pois suas animações o tornam bastante atraente com conteúdos (ou dicas) úteis e práticas. No comentário É possível, o grupo cita alguns exemplos de como é possível um cidadão comum, reduzir os impactos ambientais. Além disso, sugere a criação de uma horta na escola e cita algumas vantagens. O grupo está de parabéns ao se unir ao Projeto da AVM disseminando idéias saudáveis que, torcemos, se concretizem com o impulso da Rio + 20...

COMENTÁRIO



O artigo O que os cientistas esperam da Rio+20 do blog do Gestão Pública RJ, diz
que mais de 3 mil cientistas, oriundos de diversas partes do mundo se reuniram em Londres em uma conferencia chamada Planet Under Pressure [Planeta sob pressão].
Produziram então, um documento que critica a atual postura das negociações internacionais que sempre adia as soluções para os problemas ambientais e que diz que são necessárias ações imediatas. Os cientistas também adicionaram ao texto as seguintes recomendações os países reunidos na Rio + 20: A reestruturação das organizações internacionais ambientais, Criação de metas para sustentabilidade e Valores para os serviços ambientais.

Concordamos que as questões ambientais são urgentíssimas e que não podemos mais adiar as soluções. Assim como concordamos com o grupo que diz que esperamos soluções para as velhas metas que não foram alcançadas. Com a Rio + 20, esperamos soluções e ações emergenciais para as velhas e as novas metas que serão geradas.
http://conhecendoagestaopublica.blogspot.com.br/search?updated-min=2012-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2013-01-01T00:00:00-08:00&max-results=8

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pensamento Sistêmico


EM recente entrevista, um dos expoentes do pensamento sistêmico, Fritjof Capra, afirmou que espera mais das ONGs e dos movimentos occupy do que dos governos como protagonistas de soluções para a crise ambiental. Capra que para alguns era lido como um resistente ao uso das novas tecnologias como ferramenta libertária reconheceu na entrevista os movimentos recentes que ocuparam diversas cidades no mundo contra o capital financeiro e as desigualdades globais.(Movimentos Occupy).
Assita o vídeo que resume o pensamento sistêmico contido no livro de Capra, Ponto de Mutação: 

 Confira a entrevista na integra:
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/previs%C3%B5es-da-rio-20-por-fritjof-capra


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Green Nation Fest chega ao Rio de Janeiro


Festival interativo antecede a Rio+20 com atividades lúdicas sobre sustentabilidade
  » Autor: Flávia David / Fotos: Beth Santos

Ver, ouvir e sentir. Este será o tema do Green Nation Fest, festival interativo que acontece entre os dias 31 de maio e 7 de junho e vai preparar a cidade para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. O evento acontecerá na Quinta da Boa Vista e vai tratar de questões ambientais através de atividades audiovisuais voltadas para todas as idades. O lançamento aconteceu nesta quinta-feira (19) no Palácio da Cidade. Com expectativa de público de quatro mil visitantes por dia, o Green Nation Fest pretende tornar o tema da sustentabilidade de fácil compreensão para todos. Para isso, vai abordar o assunto de maneira descontraída por meio do cinema, da educação, do esporte e da moda.

- A Rio + 20 é um encontro de chefes de estado com decisões importantes a serem tomadas. Porém, se a população não estiver mobilizada, a pressão sobre esses chefes será menor. O Green Nation vai permitir que seus visitantes vivenciem as consequências da tragédia ambiental que cada um de nós produz no dia a dia. Por isso, este evento será fundamental para conscientizar a população, transformando o Rio, de fato, em uma cidade sustentável - disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
 

Ainda segundo Paes, a desativação do aterro sanitário de Jardim Gramacho, prevista para maio, é um símbolo do compromisso da cidade com o meio ambiente:

- Vamos chamar a atenção para a questão ambiental no Rio e o fim do aterro é um dos atos mais simbólicos deste movimento. Um legado que se deixa para a cidade e para os cidadãos.
 

Durante o Green Nation Fest os visitantes vão poder experimentar os efeitos do aquecimento global, em ambientes multimídia que simulam uma geleira derretendo, um incêndio e uma casa sendo inundada. Para o secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, essa é uma boa maneira de conscientizar a população carioca: 

- Mostrar os grandes efeitos que a devastação do meio ambiente pode ter em nossas vidas é fantástico. Trata-se de uma iniciativa que já cria no carioca um clima de Rio+20, de alegria e conscientização.
 

Um dos destaques do festival é a Competição de Cinema e Novas Mídias. Os interessados podem inscrever seus trabalhos (micrometragem, blog, foto e perfil noTwitter) até 10 de maio no site http://www.greenationfest.com.br.
 

O Green Nation Fest terá outras quatro grandes atrações: a competição multimídia, a Feira Interativa Sensorial, que promoverá a imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização; a Mostra Internacional de Cinema, com exibição de 12 longas-metragens, e os Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, que reunirão personalidades nacionais e internacionais do mundo acadêmico, cultural e corporativo.
 

O Green Nation Fest é uma realização do Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) e tem o apoio da Prefeitura do Rio. O diretor do CIMA e idealizador do Green Nation Fest, Marcos Didonet, acredita que a melhor maneira de se atrair pessoas seja aproximá-las de suas paixões.

- Ao longo dos anos, percebemos que as paixões é que mobilizam. Não se pode chegar às pessoas de forma punitiva, mas a partir do que elas sonham, pensam, desejam. Por isso, estamos realizando um evento que vai atrair os visitantes a partir de situações como futebol, moda ou cinema. Algo que se viva intensamente - disse Didonet, acrescentando que foram investidos cerca de R$ 4 milhões neste projeto.
 


Conheça as outras atrações do Green Nation Fest:
 Apadrinhamento de árvores: o Green Nation Fest presenteia todos os participantes com uma muda de árvore plantada em seu nome.
 Aulão de ioga: aula ministrada pela Academia do Professor Hermógenes para mil pessoas.
 Espaço Quiz: dois grupos disputam um quiz divertido e educativo sobre meio ambiente e sustentabilidade.
 Gol de Bicicleta: participantes pedalam e geram energia para seu time.
 Observação de Pássaros: passeio para observar pássaros pela região.
 Oficinas: oficinas apresentadas pela Secretaria Municipal de Cultura.
 Pegada Ecológica: através de um sistema informatizado, cada participante pode calcular a quantidade de gás carbônico que foi lançado na atmosfera para chegar ao evento.
 Sinta o Clima: a atração promoverá imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas.
 Qualquer iniciativa é válida para despertar a atenção da população para tão grande e importante evento como será a Rio + 20. 
Mesmo que os compromissos tomados em 1992  tenham sido parcialmente assumidos é inegável que o assunto passou a ter mais notoriedade. 
Estamos às portas de um acontecimento que mais uma vez reunirá tantos e importantes chefes de estado. Resta saber se chegaremos ao objetivo maior que com certeza não são somente as ações vistas como paliativas.

sábado, 14 de abril de 2012



Espera-se que a Rio + 20 produza um modelo para a busca coerente pelo desenvolvimento sustentável, o que inclui a renovação política do compromisso para essa meta  e,  também, uma mobilização de todo o sistema da ONU em seu apoio. 
Os desafios que estão à nossa frente agora são maiores do que 20 anos atrás.  Existe a consciência de que há  mais urgência em implementar o desenvolvimento sustentável.  Acredita-se que podemos atingir resultados tangíveis e cada Estado-membro deve decidir qual será seu nível de participação.  A conferência no Rio terá de fornecer uma solução de consenso para esses desafios ou estamos em marcha firme para uma crise de sustentabilidade.  Muito pouco de nosso rumo foi alterado desde 1992. 

Após 20 anos, a Cidade Maravilhosa volta a ser palco do debate de temas como a erradicação da pobreza, produção e consumo sustentável, biodiversidade, poluição das águas, segurança climática, preservação das florestas, economia verde. Uma outra geração participará das discussões. O que trarão de novo? Novos olhares? Novas atitudes? A educação que receberam, institucional ou não, pôs em pauta tais abordagens? Escolas e espaços educativos deverão trazer a tona o assunto. Porém sem os estereótipos.  Não se pode ficar ao largo.
Cúpula dos Povos e Rio + 20, só trarão transformações eficazes se o coletivo perceber que as discussões abrem uma perspectiva de um futuro melhor para todos, com as ações de cada um.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Calendário de Eventos









O site da revista Época organizou um guia para a Rio+20 apresentando algumas possibilidades de participação em eventos não oficiais, abertos e gratuitos, tais como:



Cúpula dos Povos por Justiça social e ambiental em defesa dos bens comuns
Descrição: É o grande evento paralelo à Rio+20, organizado pela sociedade civil e instituições. O debate será em torno dos temas do evento oficial, porém com críticas. Por exemplo, sobre a definição do que é a “economia verde”. A programação terá palestras, marchas e eventos culturais e ainda está sendo montada.
Quando: 15 a 23 de junho
Onde: Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ
Como participar: As inscrições serão feitas em breve no site http://cupuladospovos.org.br/


Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável - de 15 a 23/06/2012 - PUC/Rio.


TEDx Rio+20  -  dias 11 e 12/06/2012  - Forte de Copacabana.


YouthBlast - Conferência das Juventudes para a Rio+20  -  de 07 a 12/06/2012 - Aterro do Flamengo.


Vale a pena conferir no site a programação completa:
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/04/guia-para-rio20.html 




Relembrando a Agenda 21



A Agenda 21 foi o principal documento resultado da Eco-92, elaborado com a participação de mais de 170 paises firmando o compromisso de desenvolver estratégias locais para o Desenvolvimento Sustentável. O principais temas da Agenda 21 global são:

 -Combate à pobreza.
- Cooperação entre as nações para chegar ao desenvolvimento sustentável.
- Sustentabilidade e crescimento demográfico.
- Proteção da atmosfera.
- Planejamento e ordenação no uso dos recursos da terra.
- Combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo.
- Combate à desertificação e seca.
- Preservação dos diversos ecossistemas do planeta com atenção especial aos ecossistemas frágeis.
- Desenvolvimento rural com sustentabilidade.
- Preservação dos recursos hídricos, principalmente das fontes de água doce do planeta.
- Conservação da biodiversidade no planeta.
- Tratamento e destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos, hospitalares, tóxicos, radioativos).
- Fortalecimento das ONGs na busca do desenvolvimento sustentável.
- Educação como forma de conscientização para as questões de proteção ao meio ambiente.


Estes temas são propostos através de mais de 2500 recomendações práticas para serem adaptadas nas realidades dos países, formando um conjunto de 40 capítulos.


Fonte:
http://vitaecivilis.org/home/index.php?option=com_zoo&view=item&Itemid=147
http://www.universoambiental.com.br/novo/artigos_ler.php?canal=6&canallocal=11&canalsub2=31&id=80

Fazendo memoria...




É importante fazermos uma memória histórica dos eventos relacionados a Rio+20, a fim de podermos perceber os avanços e possibilidades de ações efetivas em favor do Meio Ambiente tanto dos governos como da sociedade civil. 
Assim temos:
1972 – Estocolmo, Suécia – Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente Humano;  como o inicio das debates ambientais que gerou um programa da ONU para este tema.
1992 – Rio de Janeiro, Brasil – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento;  conhecido como Eco92, foi marcado pelo maior envolvimento dos países com o tema e gerou a Declaração do Rio e a Agenda 21, introduzindo o conceito de Desenvolvimento Sustentável.
2002 – Johannesburgo, Africa do Sul – Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável;  Conhecida como Rio+10, buscou avaliar e reelaborar estratégias para alcance das metas da conferencia anterior.
2012 – Rio de Janeiro, Brasil –  Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável;  conhecida como RIO+20, a ser realizada entre os  dias 20 a 22 de Junho tem como objetivos:  Avaliar os avanços e desafios para o Desenvolvimento sustentável e orientações estratégicas para a America Latina e Caribe.

Para saber mais:
Rio+20:     http://www.unep.org.br/comunicados_detalhar.php?id_comunicados=190